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No tempo inicial contaram-nos histórias com final feliz,
contos residentes em castelos
nos que a princesa -sempre linda, sempre tenra-
aguardava triste ao seu príncipe azul
e ele chegava, augurava paraísos e batalhas
e, sem lascívia, olhava um tempo de extinção carmim
e, sem lascívia, olhava um tempo de extinção carmim
no que até as mais rápidas perdizes
ofereciam gostoso sacrifício
pela existência possível do impossível,
do nunca jamais e para sempre,
por sempre, sempre, sempre, sempre jamais.
Acreditamos, medramos com a ideia
Acreditamos, medramos com a ideia
de ser príncipes, princesas,
rematar no dia prévio e herdar palácios
e nunca perguntamos onde estavam agachados
o castelo e o príncipe da mãe
e por que, algumas noites se escutava
um pranto ténue
que provinha da câmara real.
Iolanda Aldrei
4 comentários:
Um Beijo Real, Princesa Iolanda.
:)*
Beijo, Minha Senhora da Ilha...
Obrigada sempre pelo seu porto aberto.
Princípio e fim nessa tapeçaria de versos. Gostei muito de ver pela Ilha...
Sempre é gosto encontrar ilhas como esta.
Um abraço
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