7.11.08


Cruzamos a estrada da chuva
e nem digo que é tempo de tristir,
existir novo em passos vagarinho,
borboleta cinzenta achegou
um breve blues,
tempo, espaço,
mar ao longe,
terra ao longe,
ar sem ar
e o peito em dor
de inexistências,
e o caminho
em verso que nem foi...
Chove novembro
sobre a onda
e o silêncio é voz
... amor sem som.

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