23.11.08
no fundo do poço de ser eu
não vejo nem oiço o fulgor do céu
e hoje faz frio e nada permanece
mas no interior da madrugada de ser mais
há tudo o que nunca será
há tudo o que escapa à continuação
todo o universo se rasga na lâmina azul
de um verso
toda a esperança desagua na saudade de não ser
estar aceso é o reverso de ter que ser
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1 comentário:
:)
Abraço.
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