23.11.08
ondas de mais
busco sem buscar
não tenho abrigo e como lar o mar
mesmo que as tempestades destruam a continuação
mesmo que nada exista que resista ao tempo e à terminação
das horas infantinas
persigo as promessas matutinas
que vêm de além da dor e da saudade
sou peregrino esquecido do para onde rumar
as estrelas beijo-as com os olhos líquidos de espanto
e tudo tem o encanto
dos sonhos a emergir do chão de ser eu
uma terra devastada e combustida
pelos desaires da vida e pelo fogo do amor
sempre insatisfeito
a minha alma vive perdia
e o coração há muito que me transbordou do peito
e hoje é céu e luz e imensidade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
E tantas ondas e luz múltipla. Quando encontro acho nestes poemas. Que lindo escreve e que imagem... confluência, sensibilidades...
Um abraço
Iolanda Aldrei
Enviar um comentário