O que deprime, fatiga, rói, dói, é na verdade a falta de uma paixão.
O coração tomado de paixão sujeita-se, indiferentemente, a tudo.
Parece que a vida custa agora mais a ser vivida, não porque estes sejam tempos especialmente difíceis (é só recordar o passado dos meus avós), mas por não haver uma chama que eleve a nossa alma ao que ela é. Por o nosso olhar/viver ter de estar preso a invenções de homens de alma moribunda, de sentimento castrado.
Ahhh basta.
Quero viver sempre apaixonada. Por nada em particular. Por tudo em concreto.
Não me peçam mais para ser o que nada se pode ser. Sem sentir a infinita paixão de viver.
Deixem-me ser louca. Tenho isso a ser e muito mais.
Basta-me de novo encarnar esta paixão.
(É que sem ela, tudo é vão.)
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6 comentários:
Mesmo crianza eterna! risos.
Oi, teño a impresión que os portugueses dan un significado especial a iso de crianza eterna, ¿poderiasme orientar sobre leituras sobre o asunto? Se as podo encontrar na web, muito mellor. O último livro que pedi a portugal, custoume 10 euros de transporte. E era pequeniño!
Obrigado.
:) Sinceramente, não sei. A primeira vez que li, escrito de forma mais explicita, foi em F. Pessoa - ou Alberto Caeiro.
Se descobrir di-lo-ei ainda... posso é enviar-te um mail que recebi há pouco tempo com várias obras portuguesas... Por agora, é só.
Beijo.
(ou se descobrires tu...)
Oi
Corpos que sonam :
Dá-me teu endereço exacto que eu vou te oferecer um livro muito especial para mim , OK ?
Vou enviar pelo correio .
Vaketu
Valdemar,
O correo é rcosta@mundo-r.com.
Muito obrigado polo interese.
Oi Corps ...
Preciso do endereço de tua casa , ondes moras .
Vou enviar olivro por correio normal .
Vaketu
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