25.11.08



perde a esperança
sê criança
ama
e eleva-te à sagração das ervas
da madrugada
que ficou
antes do mergulho
na aurora
de haver nascimento
e morte
e espaço suficiente
entre as duas portas do infinito
para usarmos um nome
e contarmos dias e dias e dias
e esperarmos Outonos e Invernos e Primaveras
e Verão
e tudo o que tens
é espuma
à tona do pensamento
em ondas de negação

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