As palavras que falam do que não existe cumprem-se, como são.
As que falam apenas do que existe não podem cumprir-se, nem existir...
Enquanto o que existe lá continua a existir - até Ser.
É que o Amor, antes de existir, é. E é só por ele que há o que falar.
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3 comentários:
o Amor, Anita... Na minha turma de Psicologia tratámos do amor, passei parte do filme "ondas e paixão", coisa escandalosa, segundo alguns colegas. E tudo começou porque no teste coloquei uma questão sobre a eutanásia. Uma aluna a quem o pai morreu de cancro mostrou-se contra a eutanásia, como se isso significasse uma deserção, um abandono da família por parte da pessoa em sofrimento. E eu perguntei-lhe: seremos capazes de amar ao ponto de querermos que a pessoa amada seja plenamente feliz, mesmo que isso signifique que nunca mais a veremos?
As aulas seguintes foram muito intensas.
"Até ver", Anita...
O Amor... o inabarcável...
:)
O "inabarcável" inspirou-me... ele é inabarcável ao mesmo tempo que é sempre um barco a navegar...
A eutanásia choca por se continuar a ver separado o que é o mesmo. A discussão sobre o tema não pode chegar a conclusão alguma enquanto as premissas estiverem incompletas... não dá luz.
Um barco e um borco...
um mergulho no vazio-pleno
partir(-se) inteiro
:)
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