8.3.09

flores de luz


flores de mais
sorrisos de aquém
alvuras de seda
vistas de ninguém
não há duas iguais
nem orvalho que se beba
se a sede for de si
o aqui é luz e espanto
o pranto é o depois
rasgado pela torrente da continuação
o coração abarca tudo
o que sem ser é e não é sendo
tudo é definitivo
na sua incompletude
tudo acaba começando
nada começa verdadeiramente

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