8.4.09

Amar é preciso, morrer não é preciso

Morrer: ver-se separado do Coração-Mundo que o criou-cria.

Amar?
Ah, Ser o Mar! O Ar do Amor, o Som da Vida:
oh, Ser o Sol! O Sol sem fim da Alegria.

Respirando o Ar da Água renascida pela Luz do Sol:
o Ar-Leite da Mãe-Terra.
Como Criança Eterna
no Seio materno,
como Ave, no Céu!
Na Fonte do Amor:
o Leito do Amado...

- a Casa Praia - a Pátria:
o Casamento de Todos os opostos do Universo.

Cantando a plena Harmonia
com palavras-beijos da Verdade,
sob a Grande Árvore-Serpente que para sempre
nos Fadou à Reunião pelo Amor em Flor.

«Planta sois e caminheira
Que ainda que estais, vos is
Donde vieste.»
Gil Vicente, Auto da Alma (1518)

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