Mas que bela fotografia. Faz-me lembrar a minha infância, sabes? Com amigos, iamos apanhar amoras, picar-nos nas silvas, cair na terra. Que maravilha!!!
Espero que estejas bem. Que esteja tudo bem. Tenho estado longe destas ilhas, destas paragens. Estou de volta.
Oi! A terra da minha mãe fica nessa região. E a minha infância está povoada de amoras. Têm um sabor muito especial essas amoras selvagens, têm um travo em que se confundem todos os aromas da flora local. E a sua doçura é imaculada. Beijo
... e já lá diz o chavão... "quem rouba para comer, não merece castigo"... e as nêsperas e as laranjas da quinta do Tocaínha ainda hoje são frutos das escapadas ao ribeiro perto da escola, à fresca, molhando as mãos e pintado de nódoas as camisolas! Depois? Depois já se depreende... a chegada a casa e a mãe de mão no ar, a ralhar! :)
Nesta Ilha há um só Rei: o Amor há uma só Lei: a Liberdade
Em realidade não há nela bem nem mal apenas seres recriando uma mesma Ca(u)sa
Nossa Senhora da Conceição
Rainha do Mar - Creio (Música de Ana Moura)
Fundada por Fernando Pessoa, antes de todos os tempos e de todos os lugares. (E depois também.)
A este espaço do tempo em que os limites são ocos apenas chegam os loucos os amantes sem teto sedentos da plena liberdade de Ser em verdade Nada e Tudo O Presente o Passado
Como ondas do mar dançam em mim os pés do teu regresso.
Há muito que deixei aquela praia De grandes areais e grandes vagas Mas sou eu quem na brisa respira E é por mim que espera cintilando a maré vasa.
No mar passa de onda em onda repetido O meu nome fantástico e secreto Que só os anjos do vento reconhecem Quando os encontro e perco de repente.
O mar azul e branco e as luzidias Pedras – O arfado espaço Onde o que está lavado se relava Para o rito do espanto e do começo Onde sou a mim mesma devolvida Em sal espuma e concha regressada À praia inicial da minha vida.
De todos os cantos do mundo Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Casa branca em frente ao mar enorme, Com o teu jardim de areia e flores marinhas E o teu silêncio intacto em quem dorme O milagre das coisas que eram minhas.
Não há fantasmas nem almas, E o mar imenso, solitário e antigo, Parece bater palmas.
Aqui nesta praia onde Não há nenhum vestígio de impureza, Aqui onde há somente Ondas tombando ininterruptamente, Puro espaço e lúcida unidade, Aqui o tempo apaixonadamente Encontra a própria liberdade.
Reino de medusas e água lisa Reino de silêncio luz e pedra Habitação das formas espantosas Coluna de sal e círculo de luz Medida da Balança misteriosa
Vem do mar azul o marinheiro Vem tranquilo ritmado inteiro Perfeito como um deus, Alheio às ruas.
O sol rente ao mar te acordará no intenso azul Subirás devagar como os ressuscitados Terás recuperado o teu selo, a tua sabedoria inicial Emergirás confirmada e reunida Espantada e jovem com as estátuas arcaicas Com os gestos enrolados ainda nas dobras do teu manto Sophia de Mello Breyner Andresen
7 comentários:
Querida Anita,
Mas que bela fotografia.
Faz-me lembrar a minha infância, sabes?
Com amigos, iamos apanhar amoras, picar-nos nas silvas, cair na terra. Que maravilha!!!
Espero que estejas bem. Que esteja tudo bem. Tenho estado longe destas ilhas, destas paragens. Estou de volta.
Deixo beijinhos de saudades*
Olá Sereia!
A mim também me faz lembrar a infância... e doce de amoras. :)
Obrigada, para ti também, o melhor.
Até breve...
*Beijinhos*
Oi!
A terra da minha mãe fica nessa região.
E a minha infância está povoada de amoras. Têm um sabor muito especial essas amoras selvagens, têm um travo em que se confundem todos os aromas da flora local.
E a sua doçura é imaculada.
Beijo
Paulo, como se chama a terra?
A fruta 'roubada', inocentemente, à natureza, sem ter de se pagar, sabe tão bem! :P
... e já lá diz o chavão... "quem rouba para comer, não merece castigo"... e as nêsperas e as laranjas da quinta do Tocaínha ainda hoje são frutos das escapadas ao ribeiro perto da escola, à fresca, molhando as mãos e pintado de nódoas as camisolas! Depois? Depois já se depreende... a chegada a casa e a mãe de mão no ar, a ralhar! :)
Beijos e abraços!
Benedita (a sede da freguesia).
Entre as Caldas e Alcobaça.
A terra da minha mãe chama-se Bairro da Figueira.
:)
Bendita Benedita, belo nome de terra.
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