Belo ocaso... Que nunca será captado por acaso... :) Vivo sempre na saudade do litoral alentejano. Esta foto transporta-me para outros momentos de exaltação. Que as tuas férias estejam a ser excelentes! :)
Obrigado Paulo, estão mesmo! Como costumo dizer, têm sido umas viagens excelentes, que irão continuar por mais uns dias (não tantos como desejava, mas já é muito bom :)
De qualquer forma, tenho vindo a amealhar alguns 'panoramas da minha ilha' :) que espero continuar a publicar (não sei se é a palavra correcta) sempre que possa, aqui, na ilha da vera luz.
Pois... é isso Anita :) É também uma segunda casa :) É alentejo litoral e, como diz o Paulo, também um litoral de saudade, porque são anos de histórias e amizades, amores e encontros que esse local sempre me proporcionou. É um descanso... um espaço que visitado em silêncio é um encontro rumo ao interior.
Respondo sempre muito tarde, desculpem-me amigos :) Saudades.
Nesta Ilha há um só Rei: o Amor há uma só Lei: a Liberdade
Em realidade não há nela bem nem mal apenas seres recriando uma mesma Ca(u)sa
Nossa Senhora da Conceição
Rainha do Mar - Creio (Música de Ana Moura)
Fundada por Fernando Pessoa, antes de todos os tempos e de todos os lugares. (E depois também.)
A este espaço do tempo em que os limites são ocos apenas chegam os loucos os amantes sem teto sedentos da plena liberdade de Ser em verdade Nada e Tudo O Presente o Passado
Como ondas do mar dançam em mim os pés do teu regresso.
Há muito que deixei aquela praia De grandes areais e grandes vagas Mas sou eu quem na brisa respira E é por mim que espera cintilando a maré vasa.
No mar passa de onda em onda repetido O meu nome fantástico e secreto Que só os anjos do vento reconhecem Quando os encontro e perco de repente.
O mar azul e branco e as luzidias Pedras – O arfado espaço Onde o que está lavado se relava Para o rito do espanto e do começo Onde sou a mim mesma devolvida Em sal espuma e concha regressada À praia inicial da minha vida.
De todos os cantos do mundo Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Casa branca em frente ao mar enorme, Com o teu jardim de areia e flores marinhas E o teu silêncio intacto em quem dorme O milagre das coisas que eram minhas.
Não há fantasmas nem almas, E o mar imenso, solitário e antigo, Parece bater palmas.
Aqui nesta praia onde Não há nenhum vestígio de impureza, Aqui onde há somente Ondas tombando ininterruptamente, Puro espaço e lúcida unidade, Aqui o tempo apaixonadamente Encontra a própria liberdade.
Reino de medusas e água lisa Reino de silêncio luz e pedra Habitação das formas espantosas Coluna de sal e círculo de luz Medida da Balança misteriosa
Vem do mar azul o marinheiro Vem tranquilo ritmado inteiro Perfeito como um deus, Alheio às ruas.
O sol rente ao mar te acordará no intenso azul Subirás devagar como os ressuscitados Terás recuperado o teu selo, a tua sabedoria inicial Emergirás confirmada e reunida Espantada e jovem com as estátuas arcaicas Com os gestos enrolados ainda nas dobras do teu manto Sophia de Mello Breyner Andresen
3 comentários:
Faz lembrar a Zambujeira...
Belo ocaso... Que nunca será captado por acaso... :)
Vivo sempre na saudade do litoral alentejano. Esta foto transporta-me para outros momentos de exaltação.
Que as tuas férias estejam a ser excelentes!
:)
Obrigado Paulo, estão mesmo! Como costumo dizer, têm sido umas viagens excelentes, que irão continuar por mais uns dias (não tantos como desejava, mas já é muito bom :)
De qualquer forma, tenho vindo a amealhar alguns 'panoramas da minha ilha' :) que espero continuar a publicar (não sei se é a palavra correcta) sempre que possa, aqui, na ilha da vera luz.
Pois... é isso Anita :)
É também uma segunda casa :)
É alentejo litoral e, como diz o Paulo, também um litoral de saudade, porque são anos de histórias e amizades, amores e encontros que esse local sempre me proporcionou. É um descanso... um espaço que visitado em silêncio é um encontro rumo ao interior.
Respondo sempre muito tarde, desculpem-me amigos :)
Saudades.
*Abreijos
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