11.4.10

no final não há fim




nem toda a espampanância do mundo
me convencerá a ser ausente
ou a estar contente
com aquilo que se evapora e não tem consistência
a beleza é no sem fundo
a percuciência do impossível
nos tímpanos da alma alada
que trazemos enjaulada em nós
o amor é ter a porta aberta
e não saber onde fica o lado de dentro
só resta o vento e a imensidade
o que fica depois da vindima
é a continuação do que não foi colhido

3 comentários:

rmf disse...

e tudo!

Abraços

Paulo Feitais disse...

Abraços, Rui!

Bruna Santana Oliveira disse...

"o amor é ter a porta aberta"
e janelas
e muitas flores dentro e fora de si

Beijos,

B.

www.nacasadebruna.blogspot.com