22.11.08

Voar

Sim, as letras que connosco parecem falar em silêncio.
Mas não me bastam. Antes me aumentam esta dor contida.
Quero antes o silêncio encarnado de quem as pensou e foi.
Como me pode chegar o que já não é? Ou o que afinal nunca foi?
Como me podem consolar as ideias,
resquícios de sentimentos e sensações que morreram?
Não, eu não vivo para fingir que vivo.
Eu não existo para ver outros passarem
ou menos ainda para viver o que outros passaram.
Eu vivo para renascer o passado para sempre.
Para vê-lo a ser passado vivo,
para viver o futuro.
Para presentear o mundo,
eternamente...
com amor.
Vivo para ser terra e céu,
para levantar voo.
Infinito é o Meu
corpo.

4 comentários:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Quién no vive para vivir eso que tú dices, no merece haber nacido.

Todo el que nace, nace para ser inmortal, para su inmortalidad.

El lenguaje nos hizo inmortales y la palabra es nuestra herramienta.

Gracias por hacerse inmortal.

Saludos.

Unknown disse...

Agradece-me, sim, mas só se for pela eternidade... :)

Abrazo.

Unknown disse...

(O sea, no llega agradecer hoy, pero siempre.)

Paulo Feitais disse...

É Anita...
Não devemos fingir que vivemos, mas esfingir a vida. ;)

beijo grande!!!!!