30.12.08

Vi-Ver

Todo o homem nasce cego.
É apenas graças à luz do Sol que pode ver. Ao Sol nascido do Mar do Amor.

O que mais importa?
Ver (sempre) com os olhos do coração, só eles podem Ver, pois não há outros.

Mesmo cega vejo apenas (a luz do) Amor...

5 comentários:

Anónimo disse...

só o coração faz escolhas!





mas só após a manifestação da desigualdade.

beijos,
Anita

Paulo Feitais disse...

aquilo que vês é o que tu podes ver. E se vês com o coração vês tudo o que ver se pode. O resto é inveja (não-visão), essa cegueira, muitas vezes voluntária.
Eu quando acho que vejo mal o que me é dado ver, tenho longas conversas com o António, um amigo cego (e que me ensina a ver). É uma experiência tremenda.
beijo!

Unknown disse...

Vicente,
não sei se será só após terminada a desigualdade...
o coração só pode escolher amar, mas para ser amado precisa antes de se render. Se o render-se não é escolha também...

Enfim o coração viverá o Amor, quando toda a desigualdade se igualar... mantendo-se igual, desigual. :)

Beijos.

Paulo,
é interessante que ontem dei-me conta desse trocadilho, da in-veja. Ai esta Língua...
Quanto ao "muitas vezes voluntária"... de novo digo que nada pode ser voluntário sem que seja involuntário...
Os cegos, os surdos,... entre outros, que por qualquer motivo não se conectam com este mundo como é mais comum, têm muito a ensinar-nos. De fundamental.

Beijo.

Unknown disse...

E é com Amor que convosco partilho este espaço e tempo.

Se não o tinha ainda dito... ;)

Unknown disse...

(sem querer desgastar a sentida palavra... mas é ela que a mim chega... deste modo, corrente)