13.1.09
viVER
a luz é adensada de treva
no instante
e condensa-se alheia aos recomeços
um vitral em cada repleta presença
a harmonia do que não se opõe
lâmina de depois
o seu fio intersecta-se no olhar e alucina
uma inquietação com o frio dos fins abruptos
por dentro
e fica filigrana límpida água de rever o não visto
na memória como um pranto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Uma fotografia e um poema com contornos de absoluto!
Brilhantes!
Um abraço Paulo!
Abraço, Vergilio...
Uma bronquite tramada cortou o fio à meada da nossa conversa em torno do Almada Negreiros...
Mas a vida é uma conversa contínua...
:)
Cabendo a nós viver essa descontinuidade.
Um abraço amigo!
Enviar um comentário