A Morte e o Amor, os dois lados de uma só face: a Nossa;
a Ausência e a Ausência da Ausência, a Presença.
Ahh!, o Possível é, pois, o Impossível do Impossível...
ou o extremo do Impossível.
É essa a Fonte do Maior Amor.
Como não Amar para lá de Tudo e Nada?
Como não Desejar alcançar a Terra do Nunca?,
se aqui, onde vivemos, é já a Terra do Nunca do Nunca,
e é só por isso que nela andamos.
Mas não,
eu só quero a Terra do Sempre.
Sem-pré.
É lá que mora o meu Coração Independente
da Morte: de Si.
Eterno vagabundo,
vag(ue)ando pelas ondas do Amor sem fim.
«Vemos Deus pelos olhos da Saudade»
Teixeira de Pascoaes, A Arte de Ser Português (1915)
2.4.09
Terra do Sempre
Tipo de Jogo:
amor,
Deus,
Eternidade,
fonte,
História de Portugal,
Ilha dos Amores,
Mãe-Terra,
mar,
Poesia Portuguesa
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2 comentários:
A minha Terra do Sempre é a minha Terra do Nunca. Foi lá que me escondi quando Neptuno lançou o feitiço para dentro do búzio.
E tu descobriste, Anita!
De saudades tuas, vim visitar a ilha, muitas vezes páro à beira e entro em silêncio, muitas vezes leio as estrelas oa que se escreve na ilha
beijos*
a todos*
Estamos em permanente descobrimento...
ou, o que há a descobrir é o sem fim do nosso Encoberto Amor. ;)
Beijinho!
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