«Eis a alma do livro - a Ausência»
Leonardo Coimbra, Dispersos I Poesia Portuguesa
As palavras são ausência. Pois só o que é-não-sendo pode estabelecer ligação.
O homem, sendo as palavras que fala, é também ausência, só se torna presente pela presença dos outros (e/ou da Natureza). Assim, toda a pessoa é, em si, impessoal, só é pessoa porque existem outras pessoas: todo o conflito de opiniões resulta de auto-ignorância, pois não existe opinião individual isolada, ao não existir o indivíduo isolado.
Por ser cada homem uma síntese do Universo, o homem não pode ser-se a si senão sendo-O....
«(...) o homem mais perfeito é o que com mais justiça possa dizer «eu sou todos os outros»»
Álvaro de Campos
4.2.09
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2 comentários:
Olá
Este blogue está bonito, parabéns!
Gosto do que vejo por aqui, voltarei mais vezes.
Cumprimentos
:) Com esse nome pode voltar... :P
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